
Não estou aqui — O Conflito Entre Presença e Fuga no Mundo Digital.
✦ O que significa não estar?
“Estou na sala, mas não me sinto presente.
Respondo mensagens, mas ninguém me alcança.
Durmo, mas é outro corpo que sonha.”
Há ausências que não se explicam com palavras. Há presenças que, mesmo quando completas, não se sustentam. Não estou aqui é um livro sobre esses vazios — os que não gritam, mas corroem; os que não paralisam, mas esvaziam por dentro.
Não é um diário, nem um romance. É um espelho em pedaços.
✦ Reflexões sobre Não estou aqui
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Estar ausente pode ser uma defesa.
Às vezes, o corpo está, mas o sujeito já saiu faz tempo. O afastamento interno é uma forma de preservar algo que não encontrou espaço no mundo externo. Um modo de existir sem se comprometer com o próprio desejo. -
O escapismo nem sempre é fuga — às vezes, é abrigo. Contudo, pode ser fatal.
Há quem fuja para os livros, para o trabalho, para os relacionamentos, para a performance. Outros somem dentro de si. Não estou aqui explora esses refúgios psíquicos:
— a agenda cheia como fuga do vazio;
— o consumo como anestesia emocional;
— o sexo casual como tentativa de se sentir real;
— a espiritualidade usada para evitar o conflito interno;
— e o próprio silêncio, como defesa contra a dor da escuta. -
Desligar-se pode ser uma forma de gritar.
O sujeito que não está mais presente talvez esteja tentando dizer algo — com o sumiço, com o desinteresse, com a ausência. O livro escuta esses sinais, sem rotular, sem exigir retorno imediato. -
A pergunta não é só “onde você está?”, mas “o que em você foi deixado para trás?”.
Em algum momento, todos já disseram: “não sei mais quem eu sou”. Não estou aqui é o livro que caminha junto nessa busca. Não com respostas prontas, mas com companhia.
✦ Trecho do livro:
“A realidade, com seus limites e ausências, nos provoca, nos frustra, e por vezes nos fere — mas também é o único lugar onde a vida acontece de fato. [Não estou aqui]
✦ Para quem é este livro?
Para quem já se sentiu deslocado mesmo entre os seus. Para quem já viveu um dia inteiro e, no fim, perguntou: o que foi que eu vivi?
Este livro é um convite à escuta interna — não com julgamentos, mas com presença. Uma tentativa de resgatar-se aos poucos, entre as palavras.
Não estou aqui trata, de forma didática e sensível, das manifestações contemporâneas do bovarismo e do escapismo — com destaque especial ao escapismo digital, presente no excesso de telas, nos jogos online, nas simulações de afeto e nas distrações que entorpecem o real.
O livro também nos leva além do agora: percorre o tema em sua construção histórica desde o século XVII, mostrando como a fuga da realidade se transformou ao longo dos séculos — dos devaneios românticos às fugas silenciosas do século XXI.
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